quarta-feira, novembro 19, 2014

Romantismo #SQN

Não se assuste como essa história começa, ainda estamos falando sobre futebol...

O amor não existe. Esse é um conceito meu que divido com vocês. Que amor? Todos! Digo mais: a gente se ama tanto, mas tanto... que passa a vida toda procurando alguém que nos ame tanto quanto. Isso quando não nos apaixonamos antes por alguém que acreditamos que nos torna mais amáveis.


Sem Palavras! Eterno Capitão Eterno...
Não sei os outros mas meu INTER de todos os tempos tem Falcão e Fernandão
O que é o amor aos filhos, por exemplo, senão o amor a sensação de eternidade por ter uma continuidade após a morte (essa roubei do Platão - em O Banquete). 

O que é o amor a um time de futebol, senão a extensão de nosso ser por tornar numa dimensão colossal que tudo pode, inclusive conquistar o mundo e ser melhor do que tudo e todos... Agora as coisas começaram a fazer mais sentido?

Acho que todo mundo conhece um "Filha-da-puta" que não ama nenhuma e todas o amam. Assim, espero que estejam entendendo onde eu quero chegar: quem sublima essa paixão pelo clube e consegue pensar acima dela (dirigentes, jogadores, profissionais em geral) acabam tirando proveito da paixão da torcida e lucrar mais.

Fui ao estádio domingo e achei fraca a atuação do INTER. Parecia que eu estava vendo um jogo do Camobiense (meu time de coração da várzea, que não existe mais :/ - poderoso no final dos anos 80/começo dos 90) contra um time qualquer. Se bem que é até maldade com o saudoso Camobiense, o Sid era um atacante muito mais mortal que o Shhh-man, o Preto muito mais seguro que Paulão - apesar de nunca ter visto um gol de bicicleta. Mas enfim, o camobiense era muito melhor organizado taticamente. Isso que o guris recebiam as camisas no vestiário e descobriam o que iam fazer 15 minutos antes do jogo. 

Acho que nem preciso dizer que eles não ganhavam nada pra jogar, já no Inter há tantos "interésses"....