domingo, maio 18, 2014

Um pós-jogo beato

Não foi derrotinha.

Foi frustrante, claro, mas derrotinha não. O Criciúma foi aplaudido no final, pois o empate era tudo que queriam. Foi ataque contra defesa, com o time absolutamente recuado, num campo pequeno e com uma jornada bastante apagada de Dale, Patrick e Alex, e ainda sem Aranguiz. Mesmo assim, tivemos mais de 70% de posse de bola, tentamos.

Mas é aí que está o limite do time. Não temos um jogador rápido e driblador na frente. E não temos jogadas de cruzamento, pois os laterais não sabem cruzar. Daí, Abel coloca WP junto com Moura e o time não é capaz de cruzar quinhentas bolas na área. Fazer o quê?

Aceitar o limite do time. Limite que, mesmo assim, nos coloca como líderes pela segunda rodada consecutiva.

E lembrando que MSI perdeu para Figueirense em casa. Que Cruzeiro sofreu pra ganhar do Coritiba.

Ainda estamos invictos. Não corremos quase risco nenhum de levar gol.

Eu acredito, ainda.

ps.1: Contra o Cuiabá, mostramos muito mais velocidade. Por que não fizemos o mesmo hoje? Primeiro fator, é o espaço do campo e estar jogando em casa, o que deixa o time mais à vontade. Segundo fator, que estou desconfiando: cansaço. Hoje o meio-campo do Inter se movimentou, mas não tão rapidamente. A falta de criatividade também pode ser devida ao cansaço. Estes caras são velhos, vamos lembrar. E isso é o que mais me preocupa na sequência do campeonato, pois não há como fugir da sequência de jogos. Ah! E o Welington pelo menos não comprometeu. Agora é ver ele contra um time melhor.

ps.2: Ai, ai... Mas que é frustrante, é viu. Que loucura. Mas na quarta, temos que vencer. Nem Roth segura o Inter na quarta!!!

ps.3: E, como não consigo ser 100% beata, tenho que admitir que o Inter praticamente esgotou o número de jogos desperdiçados contra times fracos. A partir de agora, se quiser manter as chances, nada mais que a vitória interessa, contra Coritiba e Chapecoense. É hora de aprender com os erros e mostrar de vez a que (e se) veio.