terça-feira, julho 16, 2013

Cara(ter)

Qual é a verdeira cara do Inter?

A cara de quem perde em seus domínios para o Bahia, e empata com a Portuguesa?

Ou a cara de quem vence fora de casa o atual campeão brasileiro com meio time de desfalques?

É a cara do futebol burocrático, da posse de bola improdutiva e da resignação com um empate aqui, outro acolá?

Ou é a cara do time de melhor ataque, do vice goleador da competição e de jogadores do requinte técnico de um D´Alessandro?

Seria a cara de jogadores medíocres, velhos ou em péssima fase, como Gilberto, Hélder, Airton, Kléber e Rafael Moura?

Ou a cara da competência de Paulo Paixão e da indignação de Dunga?

A verdade é que este Inter é multifacetado, um verdadeiro amante da bipolaridade.

Ora flertando com a mediocridade, ora com a glória, vai do vergonhoso ao sublime com uma naturalidade espantosa.

O time que luta contra o rebaixamento na semana retrasada é candidato ao título na semana seguinte.

E assim, nessa oscilação, cada rodada mais imprevisível que a outra, nos agarramos aos tênues fios de esperança de um 2013 que, apesar de todos os prognósticos, está longe de ter acabado.

Cabe agora confirmar a classificação contra o América, e na sequência, torcer para que o pêndulo continue oscilando ao nosso favor…



Por fim, reforçar o plantel e dar respaldo à comissão técnica não seria de todo mal, não é?

A sorte está lançada.

@Davi_Inter_BV