O Inter tava precisando de um salvador e ele apareceu na forma do Bolaños fazendo 3 gols no Coritiba. Mal vi o jogo via a Internet então não posso comentar muito alem disso. O Inter tinha só 1 gol em 6 jogos! Nem lembro da ultima vez que postei as estatisticas ofensivas! Depois faço um update nesses dados.
Agora é só esperar o Dia primeiro e vê no que dá a Copa do Brasil. Veja o Grafico do INTERmometro para essa ultima semana, enorme queda.
Quanto ao Corinthians, estou meio anestesiado a essa altura. Não sei mais o que pensar ou esperar. Só resta mesmo esperar o jogo. Acho que nos primeiros 15 minutos de jogo já vai dá pra ver se temos chance de reverter. O Time inteiro vai ter que estar LIGADOS. Ninguem pode tá abaixo da media naquela noite.
PS:
Sobre as Copa das Confederações admito que fiquei decepcionado depois de sairem na frente 2 a 0...e que golaço do Donovan num contra ataque fulminante (No BV Forum fiz semana passada uma sugestão de trazer Donovan ao Inter, practicamente impossivel pelo preconceito geral do Brasileiro em relação ao futebol de Americanos mas alem de otimo jogador de apenas 27 anos, seria uma jogada de Marketing que faria do Inter o clube Brasileiro mais conhecido dos EUA). Uma vitória contra o Brasil e mais importante o Titulo valeria ouro para o Futebol aqui. Mas tudo bem, os cara mostraram muita raça e tambem mostraram que sabem jogar para que a turma do "Americano não sabe jogar futebol" reverem seus conceitos.
Essa Copa tambem foi otima para que a Seleção Americana tenha uma previsão de como vai ser as coisas daqui a um ano. Já sai na frente de muitas outras seleções com essa experiencia. Mas como falou Donovan apos a Partida "Não estamos mais procurando Respeito dos outros...queremos agora é ganhar mesmo, por isso essa derrota é decepcionante". O que mostra que até a mentalidade dos jogadores já está num outro patamar.
36 Comentários:
Parece que o Bolaños dedicou o terceiro gol ao CJR.
Alecsandro hoje, finalmente, jogou alguma coisa. Garçom de luxo.
Glaydson deveria estar em campo na quarta-feira.
Que venha o Curíntia!
Saudações.
Não vio jogo, vi o gols e Bolanos acabou com o Coxa que vinha achando que a rapadura seria mole... antes de iniciar o jogo ouvi a entrevista de McD dizendo que agora iria atuar como “lateral de verdade”... foi isso mesmo que ele disse?? Que bizarro!!
Valeu Bolanos!! Agora respiramos para quarta feira, sabemos que não vai ser fácil, mas... é a historia aquela: “mar calmo não forma bons marinheiros”.
SAUDACOES COLORADAS!!!
A musica que Bolanos merece ganhar pra quarta:
“Olélé Olala o Bolanos vem ai e o bicho vai pegar!!”
Alguém de vocês que frequentam o Beira Rio diariamente, poderia pedir ao FC para não publuciar o DVD. Vai tirar o foco e só irão falar nisso. Eles -MSi adorarão se fazer de vítimas....
Quero dizer: Publicar o DVD...
O Bolanos poder jogar a CB?
É isso aí Guego. Baita gol contra este DVD.
Ao invés de mostrar o DVD, deveriam mostrar as fotos das faixas de campeão do Corinthians que já estão sendo vendidas.
Bolanos nao pode jogar, pois já jogou a CdB pelo Santos, segundo informado pela rádio gaúcha.
Valeu Jonatammm...
Putz... mas valeu, Bolanos nos deu confiança para o jogo de quarta pelo menos!!!
TEXTO - ELES SE ARREPENDERÃO DE TER NASCIDO!
Um texto para a final da copa do Brasil.
(Tributos á Emanuel Neves, e Luciano Bonfoco Patussi, grandes escritores).
É, ta grande, eu sei. Mas acho que vale a pena ler.
Torcedor , Colorado ou Guerreiro? Qual deles é você? Não se assuste caso a resposta unânime for “os três”. O termo “colorado”, ao longo do tempo, foi mudando a gramática e tornando estas duas últimas, sinônimos. Existem conceitos, definições. Apenas existem, nenhum está correto. Mas isto deixaremos para depois.
Agora sente confortavelmente em sua cadeira de computador e relaxe. Respire fundo. Ao ler este texto, não leia com os olhos, mas sim com o coração, que ao terminares vais entender o que lhe digo.
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Calma, colorado, nada chegou ao fim. Não se aflija.
Nada significa término. No dia da decisão contra o flamengo, podia ver-se novamente lá um anjo, na superior. Anjos de Emanuel. Ele tinha longas cabeleiras, um olhar atento e uma perseverança indescritível. Anjos sobrevoavam o Beira-Rio! Praticam o bem, e nos trazem. Saíam das águas turvas do Guaíba, lentamente, num vagar desprezível, de onde apenas os escolhidos poderiam ressurgir! Porém há dias que nós mesmos não nos ajudamos. Colocamos tudo á perder. Jogamos tudo fora. Puxamos a descarga. Mesmo sem querer.
Após a primeira final no Pacaembu, vi a década de 90 se repetir. Dos meus olhos brotaram lágrimas de sangue, senti uma dor como a do mês de dezembro de 2005. Vi muitos, decrépitos e desacreditados, como naquela década infame. Muitos te abandonaram Inter, muitos mesmo. Abaixo do gramado do Beira-Rio é possível ouvir os urros de dor, pelo fogo, muito e muito vermelho. É lá embaixo, no inferno que eles estão, lamentando uma dor eterna de não terem sido fiéis, de não serem um dos nossos. Na última quarta-feira não foi diferente. O Inter é um clube em processo de evolução. Chegamos recentemente “lá”. Ainda temos muito a aprender, muitas lições a serem tomadas.
As coisas têm passado muito rápido diante de meus olhos, como um flash. Meu coração não suporta o líquido espesso, que transborda desde 2006.
Eu precisava de uma deixa pra pôr um pouco desse sangue pra fora. E mais uma vez Corinthians, o vilão foste tu. Mais uma vez, sangrei por teus atos e vou dormir com um sentimento que me perfura a garganta e me dá nós cegos na traquéia. É possível se notar o crescimento do internacional, avistando até o último centímetro da Padre Cacique (dia 4 de abril de dois mil e nove que o diga). Rua de vasos linfáticos e veias, transeuntes traziam consigo seus glóbulos vermelhos, em seus corações. E como em qualquer clube grande, havemos de convir que as coisas são mais complexas. O que parece prólogo, preliminar, como diria Veríssimo, ás vezes é expressivamente a realidade.
Temos torcedores de monte, hoje em dia, é o fato, é a moda. Botar no peito as três letras sagradas em um entrelace rubro virou motivo de passarela, de novidade e beleza. Era tudo o que eu mais temia e o que eu não queria que acontecesse. O manto sagrado ser vestido por quem não o merece. As vestes vermelhas só podem ser usadas por quem tem sangue em suas veias. Os trajes históricos não são moda, não foram feitos para isso. Quem o vestir, que o faça com honra. Não para bonito e nem legal, mas pelas estrelas que um dia alguém deu a vida para costurar no nosso peito. Pelos louros e ramos que um dia foi preciso de sangue para estarem ali, naquela camiseta. A camiseta vermelha.
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Os tempos de esperanças reles entre meio-lágrimas se foram. Chegou a hora de vivermos as glórias que ficaram 100 anos em um
grito de quase. Estamos no melhor momento de nossa centenária vida. Não sabemos mais perder, é o fato. Estamos tão cheios da bola que estamos esnobando em escolher as finais de campeonato que queremos ir. São constantes. Isso me inquieta – como se eu não o fosse -. Perder um jogo é muito difícil para nós, hoje em dia.
É duro. E os jogadores não se tornam piores de um dia pro outro. Eles, como qualquer humano, um dia estão em má fase, sem motivação e condições psíquicas de fazer o que têm de fazer. E nós como colorados, devemos entender isso. E é nessas épocas de miséria de gols, de derrotas, que o Inter precisa de nós, das camisetas sendo vestidas, do grito do fundo da alma ecoando por um horizonte escarlate.
É nessas horas que filtra-se tudo e apenas o amor permanece, o verdadeiro!
Os dias não têm sido dos melhores, as dores de cabeça são fortes e o nervosismo ressuscita como um despertar de 2006. Nesta quinta-feira ao acordar, meus músculos estavam retorcidos, meu sistema nervoso estava tenso, em lampejos de dormência. Ouço a flauta do time da azenha que está engasgada há algum tempo, por causa de três derrotas, já tomamos como um fim de mundo. Agora já até me sinto um pouco melhor. Sinto presságios, e mais uma vez, imagens têm passado por diante de meus olhos. Não é possível se enxergar através delas, são maciças. O vermelho que certa manhã invadiu o planeta, embaça meus olhos como na noite do agosto mais lento da minha vida. Passam gols em relance, entre passes e defesas históricas. Passou-me o gol de Dunga, e o de Célio Silva, o de Jair e o de Chico Spina. Passou-me o pênalti no Tinga, e as palavras de Fernandão. Passou-me Rafael Sóbis apontando para os céus, e calando setenta mil no Morumbi. Passou-me Vicente Rao e Abigail. Passou-me a dúvida entre Mococa e o Rei de Roma. Passou-me a segurança de Lúcio e Figueroa. Com toda a concordância do passado do verbo, Passou-me. E nem por isso eu parei de acreditar, nem por isso deixei de ser o nomeado guerreiro da qual me escolheram. E nem por nada... isso acontecerá.
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Não nos esqueçamos que perder faz parte da vida. Perder faz parte de um ciclo, de uma caminhada. Perder, também faz parte de um grupo campeão, 1979 é a exceção que confirma a regra, mas o futebol não funciona assim.Perder é certo, mais do que certo. É o que nos faz olharmos para nossos erro que normalmente são encobertos por tempos de vitória, e os corrigir.
Mas não se esqueça, somos colorados, e não torcedores. Apenas quando terminarem os 180 minutos tiraremos nossas conclusões.
- “Vi muitos querendo te abandonar, Inter. Nas horas ruins eu estava contigo e o mundo inteiro eu vi tu conquistar.”
No fundo, lá dentro mesmo, no centro de tudo, sinto que já passei por isso. Por essa coisa toda de amor. Loucura da qual todos os dias somos capazes de nos aventurar. Adrenalina nada mais é do que fazer valer á pena.
Ainda não chegou o fim dos tempos. Os relógios ainda não passaram a funcionar horariamente. As veias que me cruzam avenidas pelos traços, ainda não pararam.
Nosso tempo chegará ao fim. Tentamos, ao longo das nossas vidas, mudar o mundo, ajudar no crescimento, numa evolução. Mas o “dia final”, esperemos, nunca existirá. Tudo terá sido o leite derramado na toalha nova. Não terá sido produtivo, justo.
Pode ser que um dia tudo termine e aí seja o fim da guerra. Então, compreenda! Ela ainda não terminou.
Batalhas vêm e vão, e a guerra, senhores, nunca termina. Nada está perdido – além do sangue que me escorre do pâncreas -. Tudo o que nos ferveu a cabeça nas duas ultimas décadas do século XX. Todo o borbulho intermitente de 2005 pra cá, transformou algo aqui dentro.
Perdemos como todo time um dia, perde. Jogamos como grandes e perdemos de cabeça erguida. Não há time que nunca perdeu. Não há nem haverá time no mundo que foi superior todos os dias. E eu, particularmente, sinto-me orgulhoso do meu! Ele perdeu, mas perdeu lutando. Perdeu, e quem sabe se tivéssemos nos esforçado mais, passaríamos por todas as adversidades. O Inter perdeu,mas ainda não foi derrotado. E mesmo que o troféu – com seus louros verdes – não encontre nosso armário, me orgulharei igualmente. Meu time honra a camiseta que veste, não se entrega jamais, e está entre os melhores clubes do País do Futebol, e quem sabe do planeta. Inter, Do templo sagrado, da beira de um rio da qual o frio reina solto. És meu orgulho. Não me abalo por uma simples perda. A derrota ainda não veio. A taça ainda não tem rumo. Nada está definido. Só perderemos quando o último de nossos homens tombar!
“A área é a minha casa, e nela só entra quem eu quiser” (Dom Elias Figueroa)
Abra teus olhos, colorado. Encare o futebol e perceba que ele não é exato. Verás que ele é como Xadrez, não se define antes do xeque-mate.
- “O Corinthians é campeão da copa do Brasil de 2009.” Tenho ouvido essa frase constante e Intermitentemente. O dia não é de luz, o preto está em alta. O sol está temendo nos enxergar. Percebi então que, apenas, ele não queria machucar nossos olhos. Como uma gotícula de água do mar que toca a pedra. Podem dizer o céu ser azul, mas o momento em que ele fica mais bonito é quando está vermelho.
“Não nascemos por ti Inter, mas vivemos por ti!” – Luciano Bonfoco. Grande escritor colorado.
É nessas horas que me pulsa o sangue e escorre a lágrima que antecede o pranto. Usar teus trajes épicos por dias de glória tem sido fácil, difícil é usar em dias como a quinta-feira de hoje, pós final. É... é difícil, mas aqui estou eu. Eu prometi o fazer. Eu disse que para sempre eu vou te amar, sem intervalos. Disse que estarei contigo, e que tu és uma paixão eterna, e que sem importar o que vão dizer, sempre levarei ao corpo minha camisa vermelha. Eu prometi, eu afirmei. Haja o que houver, passe o que passar, onde for jogar, sempre vou estar, sempre a te apoiar. A dor é imensa, a cabeça lateja a cerveja que ontem não me desceu redondo, como ainda se eu tivesse bebido uma gota de álcool. É difícil, mas nosso amor, lembrando, é maior do que tudo. É nas más que eu demonstro que te amo, Internacional.
Não posso me esquecer do gol do Tinga, numa noite de alegria, dezesseis de agosto.
Foi por gols como aquele que estou vivo, e é por gols como aquele que vivo. A cada momento, te quero mais. Eu sou colorado. Viva! Eu não sou um torcedor. Eu sou parte de ti, Inter. E tu me fazes parte, desde 1909. Quando eu nasci e quando todos nascemos. Quando essa caminhada tomou rumos, certos dias, homéricos. Quando o sangue passou a existir. O sangue de verdade, o vermelho farrapo encarnado. Não é por causa de dois gols que vou me ter batido, vencido.
- “O Corinthians é campeão da copa do Brasil de 2009.” Tenho ouvido essa frase constante e Intermitentemente. O dia não é de luz, o preto está em alta. O sol está temendo nos enxergar. Percebi então que, apenas, ele não queria machucar nossos olhos. Como uma gotícula de água do mar que toca a pedra. Podem dizer o céu ser azul, mas o momento em que ele fica mais bonito é quando está vermelho.
“Não nascemos por ti Inter, mas vivemos por ti!” – Luciano Bonfoco. Grande escritor colorado.
É nessas horas que me pulsa o sangue e escorre a lágrima que antecede o pranto. Usar teus trajes épicos por dias de glória tem sido fácil, difícil é usar em dias como a quinta-feira de hoje, pós final. É... é difícil, mas aqui estou eu. Eu prometi o fazer. Eu disse que para sempre eu vou te amar, sem intervalos. Disse que estarei contigo, e que tu és uma paixão eterna, e que sem importar o que vão dizer, sempre levarei ao corpo minha camisa vermelha. Eu prometi, eu afirmei. Haja o que houver, passe o que passar, onde for jogar, sempre vou estar, sempre a te apoiar. A dor é imensa, a cabeça lateja a cerveja que ontem não me desceu redondo, como ainda se eu tivesse bebido uma gota de álcool. É difícil, mas nosso amor, lembrando, é maior do que tudo. É nas más que eu demonstro que te amo, Internacional.
Não posso me esquecer do gol do Tinga, numa noite de alegria, dezesseis de agosto.
Foi por gols como aquele que estou vivo, e é por gols como aquele que vivo. A cada momento, te quero mais. Eu sou colorado. Viva! Eu não sou um torcedor. Eu sou parte de ti, Inter. E tu me fazes parte, desde 1909. Quando eu nasci e quando todos nascemos. Quando essa caminhada tomou rumos, certos dias, homéricos. Quando o sangue passou a existir. O sangue de verdade, o vermelho farrapo encarnado. Não é por causa de dois gols que vou me ter batido, vencido.
- “O Corinthians é campeão da copa do Brasil de 2009.” Tenho ouvido essa frase constante e Intermitentemente. O dia não é de luz, o preto está em alta. O sol está temendo nos enxergar. Percebi então que, apenas, ele não queria machucar nossos olhos. Como uma gotícula de água do mar que toca a pedra. Podem dizer o céu ser azul, mas o momento em que ele fica mais bonito é quando está vermelho.
“Não nascemos por ti Inter, mas vivemos por ti!” – Luciano Bonfoco. Grande escritor colorado.
É nessas horas que me pulsa o sangue e escorre a lágrima que antecede o pranto. Usar teus trajes épicos por dias de glória tem sido fácil, difícil é usar em dias como a quinta-feira de hoje, pós final. É... é difícil, mas aqui estou eu. Eu prometi o fazer. Eu disse que para sempre eu vou te amar, sem intervalos. Disse que estarei contigo, e que tu és uma paixão eterna, e que sem importar o que vão dizer, sempre levarei ao corpo minha camisa vermelha. Eu prometi, eu afirmei. Haja o que houver, passe o que passar, onde for jogar, sempre vou estar, sempre a te apoiar. A dor é imensa, a cabeça lateja a cerveja que ontem não me desceu redondo, como ainda se eu tivesse bebido uma gota de álcool. É difícil, mas nosso amor, lembrando, é maior do que tudo. É nas más que eu demonstro que te amo, Internacional.
Não posso me esquecer do gol do Tinga, numa noite de alegria, dezesseis de agosto.
Foi por gols como aquele que estou vivo, e é por gols como aquele que vivo. A cada momento, te quero mais. Eu sou colorado. Viva! Eu não sou um torcedor. Eu sou parte de ti, Inter. E tu me fazes parte, desde 1909. Quando eu nasci e quando todos nascemos. Quando essa caminhada tomou rumos, certos dias, homéricos. Quando o sangue passou a existir. O sangue de verdade, o vermelho farrapo encarnado. Não é por causa de dois gols que vou me ter batido, vencido.
Dois mil e cinco ainda não me desceu a garganta! As imagens ainda dão voltas em minha cabeça. Parecem moscas com seus giros estonteantes por volta do lixo. Passam-me em vezes, lentas. Em outras, rapidamente! Mas passam! Tinga anda caindo constantemente. E em todas elas eu entro lá e ajudo-o a levantar-se. Em todas as vezes eu paro alguns instantes para falar com o juiz, numa reles tentativa de mudar o passado. Lembro-me do que passei naqueles dias. Todos os colorados lembram.
Após murros no controle, unhas destruídas, esporros de raiva insinuei, com um olhar maldito: “Eles se arrependerão de ter nascido!”. A garganta se colava. Os olhos grotejavam, falavam por si só. Muito mais expressivamente do que a fala.
Não sei qual o dia, hora ou local, mas eles terão vergonha de ter nascido! Haja a justiça dos céus. Haja a punição humana. Haja a simples humilhação.
E quero fazer isto dentro de campo, com a lealdade e a honra que Deus me deu. Por isso não sou um mero torcedor, sou colorado. Devemos fazer de um jeito digno, épico – como todos os dias rubros -.
To gostando do Bolaños, contra o Flamengo achei que ele foi bem também. Numa possível venda do Nilmar já temos um ótimo substituto.
E o 3-5-2 funcionou, só alguns problemas na zaga, mas normal, Danilo foi bem melhor na posição dele.
Mas o problema, ainda, é os laterais, apesar do time ter jogado bem, a gente deu sorte que essa zaga do Coritiba é fraca, maioria dos gols em falhas bizonhas, porque o time só insistiu pelo meio.
Este é o momento! Nada seria mais épico que reverter este resultado. De virar esta gangorra de 180 minutos. Agora é guerra. É agora! Meus motivos não são de revanche, ou vingança! Esse não é o jeito certo! É desleal! Temos ódio por eles? Temos. É obvio e lógico que temos. Mais certo do que descer o mar e ver peixes. Nem por isso vamos nos juntar á eles, fazer igual o que eles fizeram! Nem por isso vamos nos tornar um deles! Não somos do grupo deles. Somos únicos! Fomos aonde ninguém foi, lembra-te Emanuel Neves? Numa noite de asas vermelhas, 11 homens vestidos de suas almas fizeram o gramado do beira-rio piscar, eletrizar,rugir. As camisetas vermelhas corriam por si só, tinham vida própria, não é, Emanuel? Onde craques do passado se reuniram atrás da goleira de Clemer, e dali então, nada passaria.
Então, dia primeiro a história se repetirá! Ronaldo estará lá. É um vencedor na vida. O ser que estando em campo por um time o faz ganhar. O homem da qual a simples presença é de vitória, seu exemplo de vida e sua história provam isto. Mas lembra-te colorado, outro Ronaldo tão vigoroso como o de agora tentou por diversas vezes e ficou apenas nisto. Em um dezembro onde todos paramos e todos morremos. Quando o saci invadiu o mundo, em 2006.
Nada passará por Lauro. Nada! As traves do Beira-Rio – sagradas por si só-, épicas, nada mais... não temem o futuro. É lá que pousam os quero-queros. Lá onde estiveram os craques citados pela enfática paródia de Emanuel. Ah, Emanuel. Tomo teu posto! Em 2006 trouxestes palavras de esperança, e alegria á torcida. Espero ser o mesmo pé-quente.
O clima é de esperança, que traz certeza. Mas nada nos vale mais nessa hora do que nossa humildade. Relembrando novamente Veríssimo, o passado é prólogo, preliminar. Passamos a vida toda sendo humildes e nos tornamos colorados. Nunca fugimos dela... Ela é nosso talismã, um semblante, e enquanto a tivermos no peito e na garganta, seremos nós mesmos e conseguiremos. Chegaremos lá. Por que futebol, como em qualquer outro esporte, nos exige valores. Esta não é a hora de trocar a receita ou o método. Sejamos iguais para sempre. Os mesmo guerreiros e vencedores de batalhas homéricas. É a nossa arma além do amor e da fidelidade.
Por mais que eles chutem em gol, não temerei. Não me amedrontarei por que sei que a bola não entrará.
Por mais que o adversário entre em um carrinho forte e desleal, não temerei, sei que não perderemos a dividida. Em relance, imagino Fernandão pulando dos camarotes e acertando Dentinho com um de seus carrinhos.Imagino Iarley e Pato finalizando com leveza. Ceará marcando imperdoavelmente Ronaldo, e Índio baloando para a intermediária. Adrianos tocando de cabeça para Iarley vencer o marcador e lançar Gabiru, que por sua vez fez o gol que expulsou as palavras que demoraram trinta anos para nos fugir da garganta, da ponta da língua. Por alguns segundos, os vejo na minha frente, na beira do campo. As imagens passam aos montes... piscos, flashes. São fotos, lembranças, elas me rodeiam o crânio. Eles estarão lá dentro lutando junto.
Disto sim eu tenho certeza! A guerra é deles também. Por isso ela nunca acaba! A garra que eles tiveram na manhã de domingo foi o bastante para nunca terminar. Era inesgotável. Nada poderia derrotar o Internacional.
São cem anos de vida. São quarenta anos da inauguração do Beira-Rio. São trinta anos do Brasileiro invicto. São vinte anos da decepção no Paraguai, e dez anos do alívio do gol de Dunga. Faz três anos que cortamos os cabelos de um Ronaldo de dentes parecidos com os do adversário atual. Faz cerca de três anos que vi Sóbis calar setenta mil no Morumbi, e carregar a bandeira divina por sobre o corpo. Vi Fernandão tocando de cabeça, Rentería chapelando o zagueiro, e empurrando a bola para os 45 graus da goleira. Vi Tinga se agachar e nos dar a América. Vi Fernandão se atirar na bola e explodir o gigante em um êxtase bárbaro. Esses momentos nunca se repetirão. Mas para termos certeza disto, precisamos tentar. Basta irmos á arquibancada e fazermos a mesma coisa que fizemos naquele dia: Acreditar até o ultimo minuto. Como guerreiros. Como colorados.
Teremos ajuda de pessoas de um passado recente, realmente não estaremos sozinhos. Eles estarão lá. Gravaram seu nome na história, com a honra de dias continentais. Marcaram uma geração e um grupo vitorioso. Nunca sairão das paredes e das imagens – as que me têm passado. Nunca sairão de nossos corações. Sempre onde houver um colorado, haverá em seu peito a estrela maior, e um pingo de sangue. Foram eles! Eles - eles e mais os de antigamente. Elas estão ali por causa deles! E as que virão também! Vou gritar além da minha voz. Vou gritar por eles. Vou pular além da dor meus músculos. Vou pular por eles. Vou acreditar em ti, Inter... até Deus sentir vergonha da fé que lhe foi depositada em peso durante toda a história da humanidade. Até Deus se sentir pequeno diante do Gigante Saci. Por que no fim do dia valerá á pena. Como valeu a pena na vez deles. Por que isso se trata de um louco amor. Podemos não ser os maiores, mas nosso amor supera qualquer palavra. Não importa o que digam, sempre levarei comigo.
Vou, ao acordar, com respiração ofegante, traçar o destino. Farei de meu talismã e das estrelas que nos servem de exemplo, armas de Guerra. Pois agora é guerra. Sempre foi e sempre será. Vou vestir-me de rubro, ser o que sempre fui, e o que prometi ao Inter ser pelo resto vida e além dela: Um humilde guerreiro colorado.
Disto sim eu tenho certeza! A guerra é deles também. Por isso ela nunca acaba! A garra que eles tiveram na manhã de domingo foi o bastante para nunca terminar. Era inesgotável. Nada poderia derrotar o Internacional.
São cem anos de vida. São quarenta anos da inauguração do Beira-Rio. São trinta anos do Brasileiro invicto. São vinte anos da decepção no Paraguai, e dez anos do alívio do gol de Dunga. Faz três anos que cortamos os cabelos de um Ronaldo de dentes parecidos com os do adversário atual. Faz cerca de três anos que vi Sóbis calar setenta mil no Morumbi, e carregar a bandeira divina por sobre o corpo. Vi Fernandão tocando de cabeça, Rentería chapelando o zagueiro, e empurrando a bola para os 45 graus da goleira. Vi Tinga se agachar e nos dar a América. Vi Fernandão se atirar na bola e explodir o gigante em um êxtase bárbaro. Esses momentos nunca se repetirão. Mas para termos certeza disto, precisamos tentar. Basta irmos á arquibancada e fazermos a mesma coisa que fizemos naquele dia: Acreditar até o ultimo minuto. Como guerreiros. Como colorados.
Teremos ajuda de pessoas de um passado recente, realmente não estaremos sozinhos. Eles estarão lá. Gravaram seu nome na história, com a honra de dias continentais. Marcaram uma geração e um grupo vitorioso. Nunca sairão das paredes e das imagens – as que me têm passado. Nunca sairão de nossos corações. Sempre onde houver um colorado, haverá em seu peito a estrela maior, e um pingo de sangue. Foram eles! Eles - eles e mais os de antigamente. Elas estão ali por causa deles! E as que virão também! Vou gritar além da minha voz. Vou gritar por eles. Vou pular além da dor meus músculos. Vou pular por eles. Vou acreditar em ti, Inter... até Deus sentir vergonha da fé que lhe foi depositada em peso durante toda a história da humanidade. Até Deus se sentir pequeno diante do Gigante Saci. Por que no fim do dia valerá á pena. Como valeu a pena na vez deles. Por que isso se trata de um louco amor. Podemos não ser os maiores, mas nosso amor supera qualquer palavra. Não importa o que digam, sempre levarei comigo.
Vou, ao acordar, com respiração ofegante, traçar o destino. Farei de meu talismã e das estrelas que nos servem de exemplo, armas de Guerra. Pois agora é guerra. Sempre foi e sempre será. Vou vestir-me de rubro, ser o que sempre fui, e o que prometi ao Inter ser pelo resto vida e além dela: Um humilde guerreiro colorado.
Parece uma Bíblia, mas é muito bom o texto pessoal...
Boa leitura e quarta-feira todos os caminhos nos levam ao Gigante do Beira-Rio...........
VAMO VAMO INTER!!!!!
ACREDITAR SEMPRE!!!!!!
Gringos durangos com "tradição-de-perder-para-o-Brasil", tá bom assim.
E o que joga o Sorondo?
PelamordeDeus!
Inter não perdeu nenhum jogo com Sorondo na zaga.
Parabéns INTER, hoje no fantástico foi de arrepiar.
Primeiro o LUCIO gerreiro COLORADO levantando mais uma TAÇA para a Seleçao.
SEGUNDO e esta parta foi de arrepiar o BOLONHOS,ou simplesmente o BOLA fez 3 gols e mandou ver MICHAEL JAKSON
Simplesmente DI+ VAMO VAMO INTERRRRRR
Que quarta-vai dar, EU ACREDITO.
Donavan >>>>>>€>>>>>>>>>>>>>>>>>>>10inho
Passagem rápida, pois ainda estou "de férias"... Bom resultado, pra dar uma injeção de ânimo em todo mundo. Até 4a, pessoal.
Como eu tinha escrito ontém...
Como o Inter não tem bons laterais o melhor esquema é o 3-5-2
Jogando nesse esquema ontém
dois gols foram de jogadas de linha de fundo, mesmo que uma delas o zagueiro do coxa erro completamente, mas é que jogadas de linha de fundo sempre forcam os zagueiros a errar e pega os atacantes de frente pra bola, jogada mortal...
se o Inter quiser alguma coisa esse ano tem que passar pro 3-5-2
povoar o meio campo e bola pra cima toda a vida
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